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4 de novembro de 2009

50 Razões Para Rir - Degustação!

Olá, amigos d'A Caricatura!

Como todos sabem, meu primeiro livro, agraciado com o prêmio HQMIX na categoria  melhor publicação de caricaturas, está à venda em várias livrarias e pelo meu site e blog (com o bônus de um maravilhoso, fantástico e ofuscante autógrafo deste humilde, porém magnânimo, autor que escreve e desenha). Deixo uma pequena degustação do que encontrarão no recheio desta publicação. Afinal, meus amigos brasileiros, "nunca antes na história desse país", o riso foi tão importante e funcional.
Peçam os seus exemplares pelo email: acaricatura@acaricatura.com.br

O valor? Oras, apenas a bagatela de R$ 22,00, mais o frete, ou se preferir - e for de São Paulo -, agende comigo um horário e retire na Rua do Sesc Consolação, com direito a café na Rotisserie do Elia.

Grande Abraço!



23 de outubro de 2009

Meu livro no Extra.com!


Olá, amigos d'A Caricatura!

Essa é rápida e rasteira, mas, pra mim, muito importante. Meu livro 50 Razões Para Rir está à venda no Extra.com - o que muito me envaidece.
Aos poucos os postos de venda estão aumentando. O retorno nos leitores é muito agradável - um verdadeiro relacionamento virtual, que, mesmo não sendo concreto, é muito real!
Lembro que o espetacular, maravilhoso e soberbo 50 Razões para Rir também é vendido pela bagatela de R$ 18,00 + frete, por este blog e pelo site: www.acaricatura.com.br (com autógrafos, dedicatórias e outros mimos).

Grande Abraço!

17 de agosto de 2009

Entrevista!

Olá, amigos d'A Caricatura!

A Melissa do Portal Primeiramão entrevistou esse humilde, porém magnânimo, caricaturista que escreve. Na sequência posto o que foi para mim motivo de grande honra e prazer.

Grande Abraço!

As caricaturas de Toni D’Agostinho

tonicaricatura Toni D’Agostinho é sociólogo, caricaturista, ilustrador, escritor e diretor teatral.

Estudioso do riso e suas derivações, Toni já fez vários trabalhos para as principais editoras do País.

Participou da exposição de caricatura “Futebol Pensado”, durante a Copa de 2006 no Sesc Vila Mariana, em São Paulo, e criou para o Banco do Brasil a mostra “Nanquim no Machado” com personagens de Machado de Assis caricaturadas.

Na televisão fez caricaturas para o programa Show do Tom, da Record e Raul Gil da Bandeirantes.

Nessa conversa com o Blog do Primeiramão, ele nos conta como começou sua carreira e como é ter um trabalho que, para muita gente, mais parece brincadeira, fazer caricaturas.

1- Você sempre desenhou desde criança? Quando começou seu interesse pelo desenho? Você era daquele garoto que ficava na sala de aula desenhando os Eça de Queiroz professores?

Toni: Desenhei como todas as crianças desenham em sala de aula; acredito que nem mais, nem menos. Não desenhava os professores, desenhava cenas de ficção, monstros e super-heróis. O que eu queria mesmo era conseguir representar graficamente o que via em meus pensamentos.

2- Por que escolheu a caricatura?

Toni: A caricatura acabou me escolhendo. Desenhava outras coisas, mas as pessoas “pediam toda a sorte” de desenhos satíricos. Há também uma forte demanda por caricaturistas em eventos corporativos e eu peguei carona, meio sem querer, nessa procura. O estudo sobre a importância da caricatura para a História e formação da opinião pública veio muito depois.

3- Quando começou a fazer caricaturas profissionalmente? Como foi sua primeira experiência?

Toni: Foi num evento aos 19 anos. Eu nem sabia direito o que estava fazendo, mas estava sendo pago e as pessoas estavam gostando dos desenhos. Apesar do nervosismo e do receio de não conseguir fazer caricaturas interessantes, o evento foi muito bom e outros vieram. Posteriormente entraria no mercado editorial, onde me encontro até hoje.

Groucho 4- Qual o artista que lhe inspirou para seguir a profissão?

Toni: Minhas influências são as histórias em quadrinhos.

5- Para você, quais os artistas brasileiros mais importantes para a caricatura?

Toni: Entre meus contemporâneos, gosto de Loredano, Baptistão, Gustavo Duarte, Fernandes, Paulo e Chico Caruso… Mas é difícil falar sobre esse ou aquele artista; a gente sempre acaba esquecendo alguém.

6- A caricatura muitas vezes serve como crítica social e política. Qual a importância dessa crítica para a sociedade?

Toni: Penso que a caricatura política tem a vocação de representar o comportamento moral e eticamente reprovável de um ator social - esse fenômeno resulta na subtração de capital político do caricaturado. Portanto, a poesia gráfica satírica trata de nutrir as mentalidades que formam a opinião pública. Esse é exatamente o tema do meu TCC em Sociologia.

7- Você já vez alguma caricatura que a pessoa retratada não gostou? Como foi?

Toni: Isso acontece. Geralmente quem gosta da caricatura são os amigos do caricaturado- já que este experimenta uma espécie de sacrifício simbólico no qual sua pessoa está à disposição do ridículo.

Ringo 8- Quais as qualidades que o caricaturista deve ter?

Toni: O caricaturista deve ser um crítico que tem o exagero como meio, nunca fim, para chegar a uma sátira que revele o que está escondido pelas “maquiagens sociais” que chamamos aparência.

9- Você lançou recentemente seu primeiro livro de caricaturas “50 Razões para Rir”. Neste livro, estão frases de grandes pensadores sobre a importância do riso. Por que escolheu este tema?

Toni: O riso é frequentemente excluído das produções de conhecimento, por, acredito, uma construção histórica que uniu a seriedade à sisudez. O objetivo do livro é desnaturalizar essa impressão, citando - e caricaturando - as grandes mentes que, sabiamente, perceberam a importância do riso para a existência humana.

10- Hoje, existem vários programas gráficos que permitem desenhar direto no computador. Você usa muito o computador ou prefere o lápis, nanquim e prancheta?

Toni: Dificilmente encontraremos um artista gráfico que não lance mão dos recursos do computador. Entendo que não há conflito entre peças desenhadas à mão e peças feitas digitalmente. Encaro o computador como mais uma ferramenta. A mesma dinâmica característica da sociedade haveria de acompanhar o modo de produção da arte.

Capitu, personagem do Machado de Assis 11- Para você, usar o computador para desenhar atrapalha ou ajuda o artista?

Toni: Não acho que ajuda nem atrapalha. É uma nova dimensão do fazer artístico que estamos aprendendo a enxergar.

12- Hoje, é essencial saber utilizar o programa de computador para desenhar?

Toni: Acredito que não. Sobre os softwares, o estilo do artista vai pedir um programa que atenda às necessidades da sua estética e não o contrário. Cresceu muito o campo para o autodidata com a presença de arte e tutoriais na internet, mas acho que nada substitui o estudo orientado, como ponto de partida.

HitchcockO desenho vem da observação e da técnica. Acho que mais essencial é utilizar as tecnologias contemporâneas para a reprodução e exibição das peças. Os softwares ajudam a dar visibilidade aos desenhos; a internet trouxe um novo tempo no qual um artista gráfico da menor cidade do país pode ser mundialmente conhecido. O fato de uma caricatura ser feita à mão ou desenhada pelo computador é menos importante do que o olhar expressivo do artista, a ideia que a obra carrega e a relação com o público.

13- O que o caricaturista de hoje precisa saber ou fazer para se destacar?

Toni: Para se destacar o caricaturista precisa estudar. Só assim consegue ter um repertório capaz de expressar originalidade.

14- Muitas pessoas acreditam que desenhar é um dom. Isso é verdade?

Toni: Não. Dom é a palavra utilizada para explicar alguma perícia mais ou menos rara embrulhada num tanto de subjetividade. A arte que maravilha as pessoas é fruto do estudo, trabalho e incentivo, presentes desde a infância.

Contato

Toni D’Agostinho

Blog: http://www.acaricatura.blogspot.com/

E-mail: acaricatura@gmail.com

capalivro Livro: 50 razões para rir

Noovha América Editora Distribuidora de Livros Ltda.

Rua Monte Alegre, 351 – Perdizes

São Paulo/SP - CEP: 05014-000

Telefax: (0xx11) 3675-5488

Site: www.noovhaamerica.com.br,

E-mail: nova.america@cyberspace.com.br

15 de julho de 2009

Dois Caricaturistas no Programa do Bonitão!



Olá, amigos d'A Caricatura.
Muitos trabalhos - graças ao bom Deus -, apareceram; mantive-me, por conta disso, ausente da blogosfera. Mas o bom filho à casa torna. Finalmente tomo vergonha na cara e posto um fragmento da entrevista que eu e Paulo Caruso demos no Programa do Ronie Von.
Portanto, "minha bonitinha e meu bonitão", confiram!
Grande Abraço!

17 de junho de 2009

Rapidinha do Eça!


Olá, amigos d'A Caricatura.
Esse post não estava programado, mas quando li a frase do grande Eça de Queiroz, resolvi dividi-la com vocês. Fantástica, não?
A caricatura é do meu livro - que, garantiu-me a gráfica, sai na sexta-feira. Aí, marcarei a data de lançamento.
Grande Abraço.
Toni.

13 de abril de 2009

Exposição com Dentes mais Brancos

Olá, amigos d'A Caricatura.
Antes que alguém despeje um gracejo, antecipo a troça: o riso da fotografia acima foi especialmente "desenhado" por mim, enquanto esperava pelo "click", para mostrar meu clareamento dental. É posto que a risada deve ser, sobremaneira, espontânea, mas... depois de pagar uns tantos reais pela façanha odontológica, saí rindo de tudo e de todos; menos por leviandade, mais por aquele sentimento que temos ao fazer uma nova aquisição. Atire a primeira pedra quem nunca cedeu à luxúria das compras. As pessoas mostram seus carros novos, seus sapatos, roupas... como se estivessem esfregando nas fuças alheias a possibilidade de consumo. Eu, apenas humano, não sou diferente. Apesar de lutar contra essa "ligeira soberba", sou forçado a, vencido, declarar: eis-me aqui - a mostrar um brinquedo novo: meus dentes brancos.
Prometo que continuarei na peleja, travando combate contra esse hábito tão deselegante e sem lugar numa época de crise. Tenho, todavia, esperanças de que a mania da ostentação passe antes da minha vasectomia... ou a próxima foto será meio esquisita...

Grande Abraço!
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Em tempo: aproveito esse post para agradecer aos meus amigos virtuais: Johnny Blaze, do blog Motoqueiro Fantasma (http://motoqeirofantasma.blogspot.com), que me enviou o selo abaixo; e Ricardo Blauth - que passou lá na estréia da exposição e me presenteou, gentilmente, com um desenho belíssimo (em breve postarei).


31 de março de 2009

Exposição 50 Razões para Rir!

Olá, amigos d'A Caricatura!
É com grande prazer que convido a todos para a exposição de minhas caricaturas em nanquim. Fica dois meses no Metrô Santa Cecília; depois outras estações.
Divulguem!
Confiram!
Grande Abraço.

em tempo: logo sai o livro.

27 de janeiro de 2009

Mais Carmem Miranda



Yes, amigos d'A Caricatura, nós temos bananas!
Carmem Miranda está na moda, vejam vocês. A talentosa cantora foi escolhida para ser homenageada no São Paulo Fashion Week último. Pulularam fotografias antigas, músicas, regravações e outros tantos badulaques temáticos da artista. Cá entre nós, acho o visual que Miranda consagrou o perfeito exemplo do exagero, da desmedida, da celebração do excesso visual – e gosto muito! Tanto é verdade que minha comunidade no Orkut tem uma caricatura anterior da mesma modelo que já está disponível neste espaço caricato para papel de parede – comemorando a tal brasilidade que se brada por aí.
Nosso país tem mesmo muita sorte no que concerne às coisas da diversidade; o Brasil é feito do cadinho étnico: Carmem Miranda, símbolo que representou nosso país no exterior, era portuguesa... e banana nunca foi fruta nativa da terra deste que vos escreve; veio da Ásia. É por isso que eu, descendente de italianos, digo: vivas à mistura!
A caricatura acima, nascida do puro nanquim, faz parte da série de 50 que em breve, se a crise mundial amoitar, estará em meu primeiro livro.
Grande Abraço!

27 de dezembro de 2008

Simone de Beauvoir




Simone de Beauvoir foi uma mulher prá lá de interessante. Além de excepcional pensadora existencialista, militante da esquerda, tinha uma relação quase mágica com a literatura. Deixo aos caríssimos que frequentam nosso espaço caricato, pequena mostra da capacidade intelectual da autora e admirável "moral larga" e tolerante - na entrevista O SEGUNDO SEXO 25 ANOS DEPOIS.

... Gerassi — Você escreveu que teve uma vida boa e não se arrepende de nada. Você sabia que há muitos casais que tomam sua vida com Sartre como modelo, especialmente no sentido de que vocês não tinham ciúmes um do outro, que tinham um relacionamento aberto, e que deu certo por 45 anos?

Beauvoir — Mas é ridículo nos usar como modelo. As pessoas têm que encontrar seu próprio estilo, sua própria estrutura. Sartre e eu tivemos muita sorte, mas nossa criação também tinha sido muito singular, excepcional. Nós nos conhecemos quando éramos bem jovens. Ele tinha 23 anos, eu 20. Nós ainda não estávamos formados, apesar de já estarmos moldados para sermos intelectuais, com motivações semelhantes. Para nós dois, a literatura tinha substituído a religião.

A entrevista completa está em: http://www.simonebeauvoir.kit.net/artigos_p02.htm

O SEGUNDO SEXO 25 ANOS DEPOIS | Entrevista com Simone de Beauvoir
John Gerassi | 1976
extraído (e traduzido) de Languages at Southampton University

14 de dezembro de 2008

Victor Hugo



Olá, amigos d'A Caricatura.
Em tempos de avanços tecnológicos nunca vistos, a computação gráfica vem se tornando uma ferramenta indispensável na produção artística contemporânea. De minha parte, utilizo muito o Photoshop e técnicas variadas de pintura digital. Entretanto há momentos em que uma relação mais concreta, mais visceral, acaba prevalecendo: é o caso da caricatura a nanquim.
Eis uma página do livro que lançarei em 2009: 50 Razões para Rir em Nanquim. O caricaturado é Victor Hugo, autor de Les Misérables, cuja verve dispensa maiores apresentações. É dele a seguinte frase:

"Eu rio com esse velho maquinista, o Destino".

Grande Abraço!